quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A pobreza na Africa


Quantas vezes já nos perguntamos por que o maior continente do nosso planeta é também o mais pobre? 
Quando olhamos para o mapa-múndi, notamos que o continente africano ocupa uma posição singular: atravessado pelo meridiano de Greenwich e pela linha do Equador, surge como o centro do mundo. Aparente berço da humanidade, a África, tal qual uma mãe, tem de purgar silenciosamente todos os desmandos do "Homo superior".
Fornecedora da mão-de-obra que enriqueceu a Europa, paradoxalmente foi esquartejada na Conferência de Berlim (1884-85): constituiu-se em 53 países separados por fronteiras artificiais, com incontáveis grupos etno-culturais que tiveram sua coexistência, nem sempre pacífica, e seus modos de vida destruídos em nome do progresso.


Não bastasse o quadro natural adverso (1/3 de áreas desérticas e em expansão e florestas impenetráveis), a África é vítima do seu passado: possui o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o maior IPH (Índice de Pobreza Humana) do mundo, ou seja, o menor PIB per capita, a menor taxa de urbanização, as maiores taxas de analfabetismo, de subnutrição, de natalidade, de mortalidade, de mortalidade infantil e de crescimento demográfico).


Além disso, convive com as doenças e a fome (na Somália, na Etiópia e no Sudão) e as guerras civis em Angola, Serra Leoa, Burundi, Ruanda e na República Democrática do Congo (ex-Zaire) e de fronteira (Chifre da África).


Sua economia, primário-exportadora, assegura o desenvolvimento, ainda que reduzido, de poucos países (Líbia, Egito, Marrocos, Tunísia, Zimbábue e África do Sul).


A maioria das nações vive da economia de subsistência, da plantation, quando não adoece ou passa fome.


Por ter mercado consumidor escasso, a África não pode participar do mundo globalizado, para o qual, não passa do lar de Tarzan e merece ser castigada, pois ousou sonhar com a liberdade após a "civilizada" 2ª Guerra Mundial. Seu lugar é apenas nos mapas.


Não bastasse isso, há duas décadas, a África da fome, das guerras e dos refugiados morre lentamente, vítima da AIDS. Mais de 23 milhões de casos numa população de 760 milhões de pessoas.


Nos 16 países em que mais de 10% da população está infectada (36% em Botsuana, 25% no Zimbábue e na Suazilândia, 20% na África do Sul e em Zâmbia), o HIV matará cerca de 80% dos adultos.


Além desses números, existem realidades que as estatísticas não alcançam e a Humana People to People vem desde 1977 desenvolvendo e ampliando mais e mais projetos para minimizar essa realidade.


Junte-se a nós, VAMOS AJUDAR A ÁFRICA!!!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Entrevista com Wernner



MB: O que você fazia antes de vim para cá? Wernner: Eu estudava direito numa faculdade no sul de Minas Gerais.

MB: Por que você resolveu realizar esse trabalho voluntário?
Wernner: Sempre quis realizar esse tipo de trabalho, pois sempre senti que me faltava algo, sentia um vazio muito grande e não sabia como preencher. Depois de muito pensar conclui que faltava eu mesmo e algo que realmente fizesse sentindo na vida. E acredito que ir a Africa e ajudar as pessoas que precisam vai me ajudar a descobrir quem eu sou, a me encontrar e com isso vou encontrar o sentindo para tudo.

MB: Quais são seus planos para depois que acabar o programa?
Wernner: Realmente não sei, quero rodar mundo. Ir onde precisem de mim. Rodar toda a Africa, conhecer todas culturas. Acho que a minha busca nunca vai ter fim. Sempre ajudando e sempre me procurando.

MB: O que você está achando do curso?

Wernner: Apesar de não entender muita coisa nas aulas, está sendo maravilhoso estar aprendendo quase todo o tempo. Aqui aprendo Inglês, cozinhar, capinar, viver em comunidade, novas culturas. Na verdade estou me sentindo uma criança começando a pré escola de novo. 
MB: Do que você acha que a Africa mais precisa?Wernner: De educação, de carinho e de atenção. Na verdade são muitas as necessidades da Africa. E poderia escrever sobre isso muito tempo principalmente por que os fatores que levam a africa a ser pobre são inumeráveis. Mas resolvi resumir a essas três coisas. Por que acredito que se comarcamos com esses três pontos vamos gerar a longo prazo todas soluções possíveis. E uma causa que todos deveriam abracar e lutar por ela. Não só pela Africa, mais por toda população necessitada do mundo.


MB: Deixe uma mensagem para todos que lêem o blog
Wernner: Torço para que todos vocês ao ler esse blog se identifiquem com nossa luta e que resolvam participar dela. Pois e uma luta que vale muito a pena e que engrandece a nossa alma.

sábado, 26 de setembro de 2009

O Começo.




Nosso time é composto por 17 pessoas de 9 diferentes lugares. Todos saíram de seus países e de suas vidas para se dedicar a uma causa mundialmente conhecida:
A Africa.
Em um mundo desigual, a Africa é o maior símbolo dessa desigualdade, devido a uma serie de problemas no processo de colonização e descolonização.
Temos acesso as imagens dessa realidade, ficamos emocionados quando vemos a imagem de crianças desnutridas e passando fome, ficamos chocados com os vídeos, filmes e documentários a respeito.
Mas o que fazemos para mudar essa realidade? o que fazemos para alterar essa situação que aflige?
Na maioria das vezes, nada. Uns por que acreditam que não conseguiriam fazer nenhuma diferença, outros por falta de tempo. Na verdade não importa o motivo, o que realmente interessa é que a maioria das pessoas se acomodada e não se move. Deixam de ser o beija flor que quer fazer sua parte para ser o Leão que foge do fogo na floresta. Para quem não conhece a historia: Um belo dia a floresta estava pegando fogo. E um Beija flor estava carregando uma gota de água do rio ate o fogo da floresta, quando o Leão que estava fugindo do fogo viu a cena e resolveu questionaro Beija Flor o por que de estar se esforçando daquela jeito, mesmo sabendo que não conseguiria apagar o fogo. Nesse momento o Beija-Flor nos ensina uma valiosa lição que todos devemos aprender:
- Eu estou fazendo a minha parte.
Mas o que é fazer a sua parte?
Acredito que existam varias maneiras de se fazer a nossa parte, e cada um pode fazer de uma forma, umas pessoas fazem doações de dinheiro, outras fazem campanhas em seu próprio pais para poder ajudar com alimentos e agasalhos. No nosso caso resolvemos ir ate a Africa e contribuir com o que aquele povo mais precisa, carinho, afeto e principalmente educação. A educação é a chave para que a Africa se torne mais humana.
Nesse time cada pessoa tem uma historia de vida, cada qual com sua fé. Mas todos acreditam que o mundo só vai ser melhor se todos fizerem sua parte. E por isso estamos aqui.






Equipe de Setembro 2009.